As Seis histórias do filme A Viagem
Situada em 1849, a primeira história é sobre Adam Ewing (Jim Sturgess), um
advogado americano de São Francisco que, em uma viagem de navio, ajuda um
escravo clandestino. Mas sem ele saber, está sendo lentamente envenenado por um
sinistro médico, interpretado por Tom Hanks, que tenciona roubar objetos de
valor de Adam.
A segunda história, situado no Reino Unido em 1936, é emocionalmente mais
profunda. É sobre o atormentado Robert Frobisher (Ben Whishaw), um talentoso
compositor musical que é vitimado pelo drama da sua bissexualidade e é forçado a
deixar seu amante, Rufus Sixsmith (James D'Arcy). Robert está em processo de
composição do "The Cloud Atlas Sexteto", uma obra-prima que encontrará
reconhecimento e valorização no futuro.
A terceira narrativa tem lugar na Califórnia em 1973, onde uma jornalista
investigativa chamada Luisa Rey (Halle Berry) se encontra com o cientista
nuclear Rufus Sixsmith (Tom Hanks) e desvendam uma conspiração da indústria
petrolífera para criar um acidente que desmoralize diante da opinião pública a
busca de qualquer forma alternativa de energia.
A quarta história situa-se no Reino Unido em 2012, e gira em torno de
Timothy Cavendish (Jim Broadbent), um editor de 65 anos de idade, que se vê em
apuros em um esquema de extorsão. Esta é a estória mais divertida e
agradável.
Em termos de ação sci-fi a quinta estória tem a assinatura dos
Wachowski: Na Coréia de 2144, vemos Sonmi-451 (Bae Doona), um clone
geneticamente criado, que é pouco mais do que um escravo, até que um líder
rebelde chamado Hae-Joo Chang (Jim Sturgess) a resgata. Tudo em um estilo visual
diretamente inspirado das animações japonesas.
A história final é ambientada no Hawai pós-apocalíptico 2321. Os dois
personagens principais são Zachry (Tom Hanks), membro de uma tribo primitiva, e
Meronym (Halle Berry), um membro de uma civilização avançada deixada para trás
por colonos que abandonaram o planeta. Meronym está em busca de “Cloud Atlas”,
uma estação de comunicação localizada no pico de uma montanha que permitirá a
ela enviar um sinal de socorro – sua civilização estaria condenada à extinção
pela elevada taxa radiação existente na Terra. Mas os membros da tribo se
recusam a ajudar por causa de superstições tribais sobre demônios que habitariam
as altas montanhas. Zachry é constantemente atormentado por uma criatura
imaginária demoníaca (Hugo Weaving), que procura convencê-lo a gestos e
pensamentos egoístas e mesquinhos.
Telos versus eterno-retorno
Lemos no slogan do pôster promocional de “Cloud Atlas”: “Tudo Está
Conectado”. Isso faz lembrar clichês new age como, por exemplo, “somos
todos um”. Mas seria uma injustiça reduzir as quase três horas de “Cloud Atlas”
a uma aborrecida e incompreensível saga new age, como estão deduzindo
muitos críticos especializados.
O "mapa" das reencarnações em "Cloud Atlas"
Veja o vídeo do Trailler: http://www.imagemfilmes.com.br
Vanderli Pantolfi |
Tive a oportunidade de assistir esse filme dia 13 em Salvador. Fiquei ligada o tempo todo e nem percebi as 2 horas e 50 minutos de filme. Muito bom. O filme mostra ao mesmo tempo 6 estórias em tempos diferentes . Não são capítulos, mas cenas mesmo, saindo de uma e entrando na outras, e o mais importante mostrando a reencarnação, claro que não como o Espiritismo nos ensina, mas acredito que é um bom avanço!
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