É HOJE - DIA MUNICIPAL DE O LIVRO DOS ESPÍRITOS - PALESTRA COMEMORATIVA NA CÂMARA MUNICIPAL ÀS 19:30H
Marcus Machado Coord. Gestão Federativa CR3 |
O Conselho Regional Espírita 3 convida a todos para participarem
da palestra comemorativa de “ O dia Municipal de O Livro
dos Espíritos” 19/04 sexta-feira às 19:30 h na Câmara Municipal com
a presença da expositora Lusiane Bahia de Salvador com o tema “O
Viver Espírita na Sociedade”. Importante para nós, a presença de todos os
representantes das Casas Espíritas de Feira e
região.
Juntos Seremos mais fortes!
156 Anos de O Livro dos Espíritos
O Espiritismo surgiu na França no dia 18 de Abril de 1857 com o lançamento de “O livro dos Espíritos”
Por isso 18 de Abril é considerado com uma marco para a doutrina Espírita. Cada 18 de abril, os espíritas recordam o ano de 1857, este ano, 156 anos de lançamento de O Livro dos Espíritos.
Mais tarde, ele seria complementado pelo Livro dos Médiuns,que neste ano completa 150 anos de lançamento. O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese, formando o pentateuco espírita.
"O Livro dos Espíritos" tem uma importância excepcional por ser uma revelação, de iniciativa do Plano Superior com a finalidade de facilitar e orientar o progresso humano. Afinal, para vivermos em equilíbrio, precisamos de respostas. "O Livro dos Espíritos" de Allan Kardec, foi à primeira obra da codificação, onde se encontram os princípios fundamentais do espiritismo. Seu conteúdo é apresentado em 4 partes: As causas primárias; Mundo espírita ou dos espíritos; Leis morais; Esperanças e consolações. Nos ensinamentos contidos em O Livro dos Espíritos que é um manual de conduta para a vida, encontramos recursos para que se compreenda, sem mistérios, as leis de causa e efeito, a reencarnação, a evolução do espírito, as ocupações e missões dos espíritos, entre tantas outras respostas, respostas estas embasadas sempre pela ciência, filosofia e religião.
O Livro dos Espíritos - Farol a indicar caminhos
A história das civilizações se perpetua através dos livros,
proporcionando o enriquecimento histórico e cultural dos povos. O livro, cada
vez mais lido, torna-se instrumento atuante sobre a mente humana. Os livros
tanto podem enriquecer, ampliar, libertar, quanto deturpar ou escravizar
consciências. Portanto, é necessário valorizar aqueles que dignificam o homem.
Sob a luz abençoada do Consolador, O livro dos espíritos
comemora 156 anos a iluminar consciências. Segundo publicação do próprio
Codificador:
Contém a doutrina completa, como a ditaram os
próprios Espíritos, com toda a sua filosofia e todas as suas consequências
morais. É a revelação do destino do homem, a iniciação no conhecimento da
natureza dos Espíritos e nos mistérios da vida de além-túmulo. Quem o lê
compreende que o Espiritismo objetiva um fim sério, que não constitui frívolo
passatempo.
Seu conteúdo se
distribui em quatro partes; os temas, adredemente escolhidos, são desenvolvidos
de forma muito original: perguntas e respostas. É uma disposição que facilita
agradavelmente a leitura e o seu entendimento.
A primeira edição
dessa obra monumental foi revelada ao público a 18 de abril de 1857. Não foi
por acaso que essa data ficou gravada nos anais do Espiritismo. Tão importante
se tornou que, na atualidade, foi instituída como Dia Nacional do Espiritismo.
O êxito do
lançamento foi esplêndido. A primeira edição esgotou-se rapidamente. Em março
de 1860, após revista, corrigida e ampliada, foi lançada a segunda edição, com
seu conteúdo e formato definitivos. Completou-se, dessa forma, o primeiro livro
da Codificação Espírita em toda sua amplitude filosófica e moral.
O Espírito Baluze,
em comunicação mediúnica e espontânea, faz referência a esse estandarte do
Espiritismo:
E quando tantas esperanças não pedem senão
para se espalhar,quando tantas outras regiões estão, como essa, numa prostração
mortal, desejamos que, em todos os corações, em todos os recantos perdidos
deste mundo, penetre O livro dos espíritos. Só a doutrina que ele encerra será
capaz de mudar o espírito das populações [...].3 (Destaque nosso.)
Em 1868, ao ser
lançada A gênese,Allan Kardec ressalta em suas páginas:
O livro dos espíritos só teve consolidado o seu crédito, por
ser a expressão de um pensamento coletivo, geral. Em abril de 1867,completou o
seu primeiro período decenal. Nesse intervalo, os princípios fundamentais,
cujas bases ele assentara, foram sucessivamente completados e desenvolvidos,
por virtude da progressividade do ensino dos Espíritos.
Nenhum, porém, recebeu desmentido da experiência; todos,sem
exceção, permaneceram de pé, mais vivazes do que nunca, enquanto que, de todas
as ideias contraditórias que alguns tentaram opor-lhe, nenhuma
prevaleceu[...].4 (Destaque nosso.)
Tão importante se
tornou O livro dos espíritos que os jornais da época se apressaram a publicar
artigos favoráveis sobre essa obra monumental:
O livro dos espíritos, do Sr.Allan Kardec, é uma página nova
do grande livro do infinito, e estamos persuadidos de que um marcador
assinalará essa página. Ficaríamos desolados se pensassem que acabamos de fazer
aqui um anúncio bibliográfico; se pudéssemos supor que assim fora, quebraríamos
a nossa pena imediatamente. Não conhecemos absolutamente o autor, mas confessamos
abertamente que ficaríamos felizes em conhecê-lo. Aquele que escreveu a
introdução que inicia O livro dos espíritos deve ter a alma aberta a todos os
sentimentos nobres.[...]
A todos os
deserdados da Terra,a todos os que caminham e caem, regando com suas lágrimas o
pó da estrada, diremos:
Lede O livro dos espíritos; isso vos tornará mais fortes.
Também aos felizes, aos que pelos caminhos só encontram os aplausos da multidão
ou os sorrisos da fortuna, diremos: Estudai-o; ele vos tornará melhores.5
(Destaques nosso.)
Chegara o momento
em que o eminente trabalhador deveria retornar ao lar espiritual. Completara
galhardamente a missão a que viera: a Codificação estava estruturada no
Pentateuco Consolador. Tendo o grande missionário desencarnado, foi publicada a
sua biografia, de que extraímos o seguinte excerto:
Data do
aparecimento de O livro dos espíritos a fundação do Espiritismo que, até então,
só contara com elementos esparsos, sem coordenação, e cujo alcance nem toda
gente pudera apreender. A partir daquele momento, a doutrina prendeu a atenção
dos homens sérios e tomou rápido desenvolvimento. Em poucos anos, aquelas
ideias conquistaram numerosos aderentes em todas as camadas sociais e em todos
os países. Esse êxito sem precedentes decorreu sem dúvida da simpatia que tais
ideias despertaram, mas também é devido, em grande parte, à clareza com que
foram expostas e que é um dos característicos dos escritos de Allan Kardec.6
(Destaque nosso.)
O Sr. Camille
Flammarion fez um discurso emocionante junto ao túmulo de Kardec:
[...] Quando, pelo ano de 1850,as manifestações, novas na
aparência, das mesas girantes,das pancadas sem causa ostensiva,dos movimentos
insólitos de objetos e móveis começaram a prender a atenção pública,
determinando mesmo, nos de imaginação aventureira, uma espécie de febre, devida
à novidade de tais experiências, Allan Kardec, estudando ao mesmo tempo o
magnetismo e seus singulares efeitos, acompanhou com a maior paciência e
clarividência judiciosa as experimentações e as tentativas numerosas que então
se faziam em Paris. Recolheu e pôs em ordem os resultados conseguidos dessa
longa observação e com eles compôs o corpo de doutrina que publicou em 1857, na
primeira edição de O livro dos espíritos. Todos sabeis que êxito alcançou essa
obra, na França e no estrangeiro. Havendo atingido a 16a edição, tem espalhado
em todas as classes esse corpo de doutrina elementar [...].7 (Destaque nosso.)
Doze anos depois
de seu lançamento,precisamente em maio de 1869, após a desencarnação do
amorável Codificador, O livro dos espíritos alcançou sua décima sexta edição
francesa. E, nos dias atuais, após 156 anos de divulgação, a obra basilar da
Codificação já foi traduzida para as mais diversas línguas do mundo, entre elas
o japonês. O livro dos espíritos é o alicerce sólido, a pedra angular dessa
consoladora Doutrina, revivescência do Evangelho de Jesus.8
Referências:
1KARDEC, Allan. O livro dos médiuns. Trad. Guillon Ribeiro.
80. ed. 4. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2012. pt. 1, cap. 3, Do
método, it. 35.
2______. Revista espírita: jornal de estudos psicológicos,
ano 3, n. 3, p. 154 e 155, mar. 1860. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 3. ed.
2. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2009. À venda O livro dos
espíritos – Segunda edição.
3______. ______. ano 9, n. 5, p. 199, mai.1866. Trad.
Evandro Noleto Bezerra.2. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Lembrança
retrospectiva de um Espírito.
4______. A gênese. Trad. Guillon Ribeiro,52. ed. 5. reimp.
Rio de Janeiro: FEB,2012. Introdução, p. 16.
5______. Revista espírita: jornal de estudos psicológicos.
ano 1, n. 1, p. 64 e 65,jan. 1858. Trad. Evandro Noleto Bezerra.
4. ed. 3. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2011.
A Doutrina Espírita, p. 64 e 65.
6______. ______. ano 12, n. 5, p. 188 e 189, mai. 1869.
Trad. Evandro Noleto Bezerra.3. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009.
Biografia do sr. Allan Kardec.
7______. ______. p. 197. Discursos pronunciados junto ao
túmulo. O espiritismo e a ciência.
8WANTUIL, Zêus; THIESEN, Francisco. Allan Kardec – Pesquisa
biobibliográfica e ensaios de interpretação. 4. ed. Rio de Janeiro:FEB, 1998.
v. 3, cap. 1, As obras espíritasde Allan Kardec.
Comentários
Postar um comentário
Olá! Agradecemos sua participação! Muita Paz :)