4º DIA DA 36ª SEMANA ESPÍRITA DE FEIRA DE SANTANA COM DIVALDO FRANCO

1500 pessoas lotam Ginásio de Esportes para ouvir feirense Divaldo Franco


Conferencista defendeu o autoamor

Mais de 1.500 pessoas lotaram o Ginásio de Esportes do Colégio Castro Alves na noite desta terça-feira, 14, para assistir à conferência do escritor e médium espírita feirense Divaldo Franco que proferiu a conferência sob o tema "Eu me amo, eu não tenho vícios" na quarta noite da 36ª Semana Espírita de Feira de Santana. Diversas autoridades prestigiaram a conferência, dentre as quais, o prefeito José Ronaldo de Carvalho, o ministro da Igreja Messiânica, Sidney Spozito, e o presidente do Lar do Irmão Velho, Dilton Júnior.
A noite foi aberta pela cantora lírica Andrea Bien que durante mais de 40 minutos brindou o público com um repertório que mesclou música erudita, clássicos da MPB e de diversos compositores internacionais, inclusive com um ária de ópera. O presidente do Lar do Irmão Velho conclamou o público a visitar a "instituição que abriga 70 irmãos carentes de amor e atenção".
Divaldo Franco, que aos 87 anos, segue atraindo uma multidão em suas conferências, falou por uma mais hora sobre atitudes que podem levar às pessoas ao vício e sobre as posturas que, por outro lado, podem preservar hábitos positivos. Usou as estatísticas sobre a violência para chamar a atenção das consequências: "No Brasil, somente na última década, a cada ano 50 mil pessoas foram assassinadas no meio da rua. Significa que neste período mais de 900 mil pessoas perderam a vida de maneira violenta, sendo que em 70% dos casos em decorrência do álcool e de outras drogas", bradou Divaldo.
Segundo Divaldo, os vícios são a herança dos nossos instintos mais selvagens que levam as pessoas muitas vezes a perder a responsabilidade que têm pela preservação da vida e do próprio corpo. "Nossa vida tem um sentido existencial que deve ser dominado pela benção de viver, pela alegria de servir e de amar porque quando amamos desprendemos descargas de felicidade, de plenitude", defende. "As pessoas devem livrar-se de todos os hábitos impuros, não permitindo que uma droga que leva à degradação do próprio corpo domine sua vida. Devemos nos amar e amar a vida que não combina com destruição".
O escritor feirense, que tem mais de 250 obras, grande parte delas traduzidas para dezenas de idiomas, propôs, em contrapartida, o desenvolvimento de valores éticos e morais  que permitam a beleza de amar e  da contemplação da vida. Foi aplaudido de pé pela plateia que o acompanhou em toda a conferência, ouvindo histórias e ensinamentos mesclando filosofia, valores educacionais e a busca da evolução espiritual. Divaldo Franco encerrou com Poema da Gratidão, de autoria de Amélia Rodrigues.

Por:




Lineia Fernandes

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