Família Torres e Orquestra Santo Antônio em noite de reverência à música

Do clássico ao popular, os músicos apresentaram um show inolvidável



Uma noite em reverência à música e à difusão da doutrina espírita. Um público alegre lotou o Teatro Ângela Oliveira, do Centro de Cultura Maestro Miro, para conferir as apresentações da Família Torres e da Orquestra Santo Antônio, da cidade de Conceição do Coité. Os recursos arrecadados vão ser destinados à realização da 38ª Semana Espírita de Feira de Santana, que será realizada entre os dias 15 e 23 de outubro próximo, no Ginásio do Colégio Castro Álves.

O concerto - que também marcou uma homenagem a Feira de Santana pelos 183 anos de emancipação política, lembrados neste domingo, 18 - foi aberto pelos irmãos Torres. Marcel, Carla, Segundo e o primo Gilmar Araújo entoaram na primeira parte do show canções de sua autoria, maioria delas do CD "Suave Despertar", que acabou de ser lançado e apresenta temas sobre espiritualidade e fé.

A plateia se deleitou com as execuções e se empolgou ainda mais no segundo momento quando a Família Torres interpretou clássicos da Música Popular Brasileira, dentre os quais, canções de Caetano Veloso, Maria Bethânia, Milton Nascimento e Legião Urbana.

Em seguida, os talentosos adolescentes da Orquestra Santo Antônio conduziram a plateia por uma viagem do clássico ao popular. Ao som de violinos, oboés, triângulos, pandeiros e violoncelos, os jovens músicos começaram com canções eruditas de Bach, Vivaldi e músicos brasileiros.

Na segunda parte, brindaram a plateia com a típica música regional, cujos temas destacam elementos típicos do sertão. E as músicas do mestre Gonzagão levantaram a plateia, já que todo bom sertanejo conhece muito bem os acordes e letras inesquecíveis como os de Asa Branca, Xote das Meninas e Sabiá, entre outras. Os clássicos do sertão ganharam ainda mais leveza e graça na apresentação dos meninos de Conceição do Coité que descobriram na música clássica a superação das dificuldades próprias do sertão. Uma noite para guardar na memória.













Por Lineia Fernandes

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