18/09. Luziane Bahia emocionou o público com a palestra "O problema do ser, do destino e da dor", na 39a Semana Espírita

Na terceira noite da 39a Semana Espírita de Feira de Santana, a conferencista Luziane Bahia, abordou o tema "O problema do ser, do destino e da dor". 

Na sociedade utilitarista em que vivemos, seguidora de um modelo materialista de ideal de vida, somos educados para o sucesso e jamais para a dor. Na busca desse ideal, desde jovens, competimos uns com outros em busca das melhores posições sociais e financeiras e usamos quase todos os nossos recursos na busca desenfreada do prazer e daquilo que acreditamos ser a felicidade. 

No entanto as experiências da vida frequentemente frustram os sonhos dourados da ilusão através dos ensinamentos trazidos pela dor e pelo desencanto. Até que acordamos para a necessidade de descobrir o que realmente somos e qual  o ensinamento trazido pelas dores da vida.

Luziane Bahia, abalizada pelos ensinamentos trazidos pela doutrina espírita, esclareceu-nos que somos espíritos em busca de evolução e que a única garantia de felicidade é consciência tranquila diante das Leis do Criador de todas as coisas.

A vida não pode ser uma disputa por prazeres e pelo poder do mundo onde procuramos a autoafirmação através da superação de nossos semelhantes, mas sim, deve ser a busca do entendimento de nós mesmos para descobrirmos quais são os nossos reais valores enquanto filhos de Deus, imortais e plenificados pelo encontro com o Pai em nossas consciências.

Nesse mês dedicado à valorização da vida Luziane, lembrou-nos que o suicídio é um ato sem sentido porque a morte não existe e as dores da vida têm como finalidade o reencontro da consciência com Deus.

Quando encontrarmos o verdadeiro sentido da vida seremos amorosos e tolerantes com os nossos semelhantes vendo em seus erros uma reprodução das nossas próprias fraquezas. Assim, irmanados num esforço comum de redenção espiritual através do autoconhecimento e da prática do perdão e da caridade, os seres humanos poderão alcançar a felicidade real.

Texto: Marcelo Martinho


Comentários