17/09. André Luiz Peixinho fez a conferência "Autoconhecimento: um tesouro para a eternidade" na 39a Semana Espírita

André Luiz Peixinho, presidente do Federação Espírita do Estado da Bahia (Feeb), fez uma profunda exposição sobre a necessidade do autoconhecimento, na segunda noite da 39a Semana Espírita de Feira de Santana, que acontece até o dia 23/09 no Ginásio de Esportes do Colégio Castro Alves, bairro Kalilândia, em Feira de Santana (BA).

Com o tema "Autoconhecimento: um tesouro para a eternidade", ele começou suas explanações com a descrição da busca humana em direção ao autoconhecimento pela obra de Agostinho de Hipona. Com efeito, aquele que seria reverenciado pelos católicos como Santo Agostinho e tido por todos como um dos principais doutores do cristianismo escreveu uma grande obra auto psicanalítica: Confissões. Neste livro ele procura se autoanalisar desde a infância e identificar todos os seus erros e acertos e papel da graça divina na sua conversão de homem ímpio para o líder religioso que ele se tornou.


Depois dessa abordagens Peixinho relatou que essa busca só voltaria a ser tema central na civilização ocidental no século dezenove com o desenvolvimento da moderna Psicologia. Sigmund Freud foi o responsável por popularizar o termo inconsciente demonstrando que a mente humana percebida pelos indivíduos é apenas a ponta de um iceberg diante da dinâmica psíquica profunda que as pessoas não conhecem de si mesmas.

Conforme nos trouxe André Luiz Peixinho, Jung aplicou o conceito trazendo o inconsciente coletivo, e o conceito de arquétipos, que se tratam não só da mente presente, mas do pretérito pulsando em profundidade no psiquismo trazendo as recordações e aprendizados das culturas do passado em simbologias e conteúdos mentais que tem papel preponderante na existência dos indivíduos e frequentemente ignorados.

Mas Jung traria um conceito que seria mais aprofundado pela psicologia transpessoal: o self. O eu profundo, cujo o conhecimento fara finalmente o homem tomar ciência de si mesmo.

Por fim o espiritismo vem nos esclarecer que o eu profundo é o Espírito, criação divina e que guarda a lei de Deus dentro de si. Peixinho explicou detalhadamente que a humanidade só poderá encontrar a paz e felicidade quando perceber-se enquanto ser divino e ouvir a voz do criador dentro de si.

Texto: Marcelo Martinho


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